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Ministério da Saúde emite alerta sobre gripes virais

O Ministério da Saúde (MISAU) emitiu um alerta ontem sobre a ocorrência de Infecções Respiratórias Agudas (IRA), também conhecidas como síndromes gripais, causadas principalmente por vírus respiratórios, como o da Influenza, o sincicial respiratório e o SARS COV-2.

Em comunicado de imprensa o MISAU refere que em Moçambique estas infecções ocorrem durante todo o ano, com o aumento de casos de Janeiro a Abril, com pico em Março e de Junho a Setembro, com pico em Agosto.

Assim, recomenda-se o reforço de medidas de prevenção de gripes como a etiqueta da tosse, reforço da higiene individual e colectiva, desinfecção ou lavagem regular das mãos e uso de máscaras para os indivíduos com sintomas respiratórios agudos.
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Cerca de três milhões de pessoas vivem com diabetes em Moçambique

Cerca de três milhões de pessoas vivem com diabetes no país. Segundo o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, o aumento dos casos é grave e apela ao reforço dos cuidados de saúde.

As diabetes continuam a afectar mais pessoas e a causar mortes no país, num contexto em que as autoridades sanitárias estimam que há pelo menos três milhões de habitantes que vivem com a doença, segundo o ministro da Saúde, Armindo Tiago.

“Se não fizermos a utilização das medidas de prevenção contra as doenças crónicas, o futuro vai ser sombrio para as gerações vindouras. A prevalência da diabetes no país está a aumentar e em proporções graves”, disse.

Armindo Tiago falava este sábado, na Cidade de Maputo, à margem de uma feira realizada com o objectivo de promover bons hábitos de saúde.
No evento, o governante alertou também sobre a necessidade de rastreio do cancro da próstata, no âmbito do Novembro Azul.

“O cancro da próstata é uma das condições clínicas que mais mata homens em termos de doenças malignas, portanto é nosso dever conjunto assegurar que as mensagens de prevenção estão a ser utilizadas por todos, no nosso país.”

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que o cancro da próstata é o segundo mais frequente em homens, depois do cancro de pulmão. Estima-se que, em cada seis homens, um tenha a doença.
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Consultório Médico Esperança: Pioneiro em Saúde e Desenvolvimento Comunitário em Vilankulo

Consultório Médico Esperança, uma empresa do ramo de saúde, estabelecida no mercado moçambicano, busca continuamente atingir a excelência elevando os padrões dos serviços prestados por meio de boas práticas clínicas na gestão dos seus processos através da implementação do sistema de gestão de qualidade.

Em Vilankulo o Consultório Médico Esperança inicia a sua actividade a partir de 02 de Junho de 2021 e actualmente conta mais de 30 colaboradores de diferentes ramos.

Em 2023 o Consultório Médico Esperança, em parceria o Conselho municipal, realizou acções de índole social que contribuíram na construção de um alpendre multifuncional anexo a morgue do Hospital Rural de Vilankulo que tem em vista proporcionar melhores condições aos utentes da urbe.

O empreendimento no qual o consultor Médico Esperança teve uma parceria significativa, foi avaliado em 2 milhões de meticais, e a sua construção foi finalizada em tempo recorde.

O CME não só preocupa-se em proporcionar melhores serviços ao povo moçambicano e em particular no distrito de vilankulo, mas também pretende contribuir significativamente no desenvolvimento comunitário através de doações entre outros.

O plano do consultório médico Esperança de excelência nos serviços de saúde é vital para o tratamento com sucesso de todos e acredita-se que a identificação dos componentes complexos na prestação de cuidados sanitários de qualidade é um passo fundamental em apoiar o crescimento dos profissionais provedores de saúde assim como desenvolver um processo de avaliação justo e confiável.

Importa referir que o CME está empenhada em prestar a melhor qualidade possível de serviços de saúde no país e também em ser um pioneiro de saúde de reinvenção contínua e estrutura proativa, ajuste para alcançar esses objectivos.
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Fístula obstétrica afecta mais de quatro mil mulheres por ano no país

Pelo menos quatro mil mulheres contraem a fístula obstétrica, por ano, no país. Os casos da doença tendem a aumentar e o médico especialista, Igor Vaz, fala da necessidade de reforçar o sistema de saúde, nas zonas recônditas, para que haja mais partos seguros.

Fístula obstétrica é uma complicação grave que ocorre durante o parto, caracterizada por ruptura no tecido que separa a bexiga do aparelho reprodutor feminino, o que faz com que a mulher passe a urinar ou mesmo defecar descontroladamente, o que leva ao estigma e à discriminação.

De um parto aparentemente normal, Maria Joaquina, nome fictício, natural de Massinga, na província de Inhambane, de 19 anos de idade, teve sequelas indisfarçáveis.

“Eu sempre acordava molhada. Quando ia à casa de banho, apercebia-me de que depois ficava toda molhada, e não era água, era urina”, contou a jovem que perdeu o seu bebé no parto, e desde então, ela, a mãe, começou a usar fraldas descartáveis, por não conseguir controlar a sua urina.

Uma doença que surge após partos demorados ou obstruções para dar à luz, segundo explicou Igor Vaz, médico especialista.

“Quando o bebé sai da cavidade uterina para o exterior, passa pelo canal vaginal. Quando sai rápido pode lacerar alguns tecidos. Se ele ficar muito tempo no canal de parto, a cabeça do bebé comprime o tecido da pélvis feminina contra os ossos. Estes tecidos perdem a circulação e acabam por morrer. A partir daí, começa a haver perda de urina, de fezes, ou de ambos”, disse Igor Vaz.

A fístula obstétrica ainda é desconhecida por muitas mulheres, que sofrem em silêncio.

Há 12 anos, Josefa Luís, outra paciente, perdeu a capacidade de controlar as suas necessidades biológicas, logo após o nascimento do seu primeiro filho. Teve outros três e só em 2018, sete anos depois, soube que sofria de fístula obstétrica.

O trauma, a depressão e o isolamento são algumas das marcas deixadas pela doença.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, anualmente, mais de quatro mil mulheres contraem a fístula obstétrica, em todo o país, das quais, pelo menos, quinhentas são operadas.

Em média, a cirurgia leva de uma a seis horas, e é, em 80 por cento dos casos, a solução definitiva para o problema, segundo o médico especialista Igor Vaz.

O Dia Mundial da Luta contra a Fístula celebra-se anualmente, a 23 de Maio, com o objectivo de promover o compromisso dos países na eliminação da doença e reflectir sobre os progressos alcançados.
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