Consultório Médico Esperança: Pioneiro em Saúde e Desenvolvimento Comunitário em Vilankulo
Consultório Médico Esperança, E.I
09/07/2023
Consultório Médico Esperança: Pioneiro em Saúde e Desenvolvimento Comunitário em Vilankulo
Consultório Médico Esperança, uma empresa do ramo de saúde, estabelecida no mercado moçambicano, busca continuamente atingir a excelência elevando os padrões dos serviços prestados por meio de boas práticas clínicas na gestão dos seus processos através da implementação do sistema de gestão de qualidade.
Em Vilankulo o Consultório Médico Esperança inicia a sua actividade a partir de 02 de Junho de 2021 e actualmente conta mais de 30 colaboradores de diferentes ramos.
Em 2023 o Consultório Médico Esperança, em parceria o Conselho municipal, realizou acções de índole social que contribuíram na construção de um alpendre multifuncional anexo a morgue do Hospital Rural de Vilankulo que tem em vista proporcionar melhores condições aos utentes da urbe.
O empreendimento no qual o consultor Médico Esperança teve uma parceria significativa, foi avaliado em 2 milhões de meticais, e a sua construção foi finalizada em tempo recorde.
O CME não só preocupa-se em proporcionar melhores serviços ao povo moçambicano e em particular no distrito de vilankulo, mas também pretende contribuir significativamente no desenvolvimento comunitário através de doações entre outros.
O plano do consultório médico Esperança de excelência nos serviços de saúde é vital para o tratamento com sucesso de todos e acredita-se que a identificação dos componentes complexos na prestação de cuidados sanitários de qualidade é um passo fundamental em apoiar o crescimento dos profissionais provedores de saúde assim como desenvolver um processo de avaliação justo e confiável.
Importa referir que o CME está empenhada em prestar a melhor qualidade possível de serviços de saúde no país e também em ser um pioneiro de saúde de reinvenção contínua e estrutura proativa, ajuste para alcançar esses objectivos.
O Ministério da Saúde (MISAU) emitiu um alerta ontem sobre a ocorrência de Infecções Respiratórias Agudas (IRA), também conhecidas como síndromes gripais, causadas principalmente por vírus respiratórios, como o da Influenza, o sincicial respiratório e o SARS COV-2.
Em comunicado de imprensa o MISAU refere que em Moçambique estas infecções ocorrem durante todo o ano, com o aumento de casos de Janeiro a Abril, com pico em Março e de Junho a Setembro, com pico em Agosto.
Assim, recomenda-se o reforço de medidas de prevenção de gripes como a etiqueta da tosse, reforço da higiene individual e colectiva, desinfecção ou lavagem regular das mãos e uso de máscaras para os indivíduos com sintomas respiratórios agudos.
Pelo menos quatro mil mulheres contraem a fístula obstétrica, por ano, no país. Os casos da doença tendem a aumentar e o médico especialista, Igor Vaz, fala da necessidade de reforçar o sistema de saúde, nas zonas recônditas, para que haja mais partos seguros.
Fístula obstétrica é uma complicação grave que ocorre durante o parto, caracterizada por ruptura no tecido que separa a bexiga do aparelho reprodutor feminino, o que faz com que a mulher passe a urinar ou mesmo defecar descontroladamente, o que leva ao estigma e à discriminação.
De um parto aparentemente normal, Maria Joaquina, nome fictício, natural de Massinga, na província de Inhambane, de 19 anos de idade, teve sequelas indisfarçáveis.
“Eu sempre acordava molhada. Quando ia à casa de banho, apercebia-me de que depois ficava toda molhada, e não era água, era urina”, contou a jovem que perdeu o seu bebé no parto, e desde então, ela, a mãe, começou a usar fraldas descartáveis, por não conseguir controlar a sua urina.
Uma doença que surge após partos demorados ou obstruções para dar à luz, segundo explicou Igor Vaz, médico especialista.
“Quando o bebé sai da cavidade uterina para o exterior, passa pelo canal vaginal. Quando sai rápido pode lacerar alguns tecidos. Se ele ficar muito tempo no canal de parto, a cabeça do bebé comprime o tecido da pélvis feminina contra os ossos. Estes tecidos perdem a circulação e acabam por morrer. A partir daí, começa a haver perda de urina, de fezes, ou de ambos”, disse Igor Vaz.
A fístula obstétrica ainda é desconhecida por muitas mulheres, que sofrem em silêncio.
Há 12 anos, Josefa Luís, outra paciente, perdeu a capacidade de controlar as suas necessidades biológicas, logo após o nascimento do seu primeiro filho. Teve outros três e só em 2018, sete anos depois, soube que sofria de fístula obstétrica.
O trauma, a depressão e o isolamento são algumas das marcas deixadas pela doença.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, anualmente, mais de quatro mil mulheres contraem a fístula obstétrica, em todo o país, das quais, pelo menos, quinhentas são operadas.
Em média, a cirurgia leva de uma a seis horas, e é, em 80 por cento dos casos, a solução definitiva para o problema, segundo o médico especialista Igor Vaz.
O Dia Mundial da Luta contra a Fístula celebra-se anualmente, a 23 de Maio, com o objectivo de promover o compromisso dos países na eliminação da doença e reflectir sobre os progressos alcançados.